O advogado atua para assegurar que os direitos do suspeito sejam respeitados durante o interrogatório. Isso inclui o direito a um tratamento justo e a não autoincriminação, conforme previsto na Constituição e nas leis brasileiras.
O advogado pode orientar o seu cliente sobre como proceder durante o interrogatório, ajudando-o a entender as perguntas que podem ser feitas e a importância de manter silêncio quando necessário. Isso é crucial para evitar que o suspeito faça declarações prejudiciais a si mesmo.
Infelizmente, há casos em que indivíduos são pressionados ou coagidos a confessar crimes que não cometeram. O advogado pode intervir em situações de abuso, garantindo que o interrogatório ocorra de maneira ética e legal.
O advogado pode documentar o interrogatório, registrando o que foi dito e como foi conduzido. Isso pode ser útil para futuras diligências, caso haja necessidade de contestar a legalidade do interrogatório ou as provas obtidas.
A presença do advogado é crucial para a construção de uma estratégia de defesa eficaz. Ele pode identificar pontos fracos na acusação e coletar informações que podem ser relevantes para o caso, mesmo durante a fase de investigação.
A presença do advogado pode proporcionar um senso de segurança e tranquilidade ao suspeito, que pode se sentir mais à vontade para se expressar e fazer declarações que podem ser importantes para sua defesa.
A atuação do advogado também tem um papel social, contribuindo para a percepção de que o sistema de justiça é justo e equitativo, garantindo que todos tenham acesso a uma defesa adequada.
Logo, a presença de um advogado criminalista no interrogatório na delegacia de polícia é essencial para proteger os direitos do acusado, garantir a legalidade do procedimento e contribuir para uma defesa justa e eficaz.